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"Nós sabemos: o ódio contra a baixeza também endurece os rostos!
A cólera contra a injustiça faz a voz ficar rouca!
Infelizmente, nós, que queríamos preparar o caminho para a amizade, não pudemos ser, nós mesmos, bons amigos.
Mas vocês, quando chegar o tempo em que o homem seja amigo do homem, pensem em nós com um pouco de compreensão."
Os meus sonhos não me deixam, a minha esperança persiste...
Aqueles que deveria manter viva a chama ideológica, não sabem como construir esse novo momento. Se assumiram guerreiros e guerreiras, mas as práticas são obsoletas. Não temos mais companheiros como gostaríamos, temos amigos, temos parceiros, mas a cada um seus problemas lhes bastam.´Fica cada vez mais difícil fazê-los enxergar o outro.
Sentem-se donos dos movimentos, dos sindicatos, das organizações... Conservadores que falam de renovação, dominadores que se fazem de dominados, reprodutores da cultura que dizem combater.
Mas, a minha esperança não me deixa. Não sabemos até onde poderemos ir, sabemos que os caminhos até agora não levaram o povo aonde deveriam estar, não temos mais liberdade do que tínhamos antes. Nem mais pão, nem mais circo.
Tudo continua como antes, ou pior, muitos perderam a esperança. Deixaram de sonhar, deixaram de vê, deixaram de sentir o outro.
As burocracias têm o poder sobre a vida, o sofrimento não é ouvido, o choro não é visto. Nos fechamos em nós mesmos, mas ainda temos esperanças.
Em quê?
......
Em você!
A cólera contra a injustiça faz a voz ficar rouca!
Infelizmente, nós, que queríamos preparar o caminho para a amizade, não pudemos ser, nós mesmos, bons amigos.
Mas vocês, quando chegar o tempo em que o homem seja amigo do homem, pensem em nós com um pouco de compreensão."
Bertolt Brecht
Os meus sonhos não me deixam, a minha esperança persiste...
Aqueles que deveria manter viva a chama ideológica, não sabem como construir esse novo momento. Se assumiram guerreiros e guerreiras, mas as práticas são obsoletas. Não temos mais companheiros como gostaríamos, temos amigos, temos parceiros, mas a cada um seus problemas lhes bastam.´Fica cada vez mais difícil fazê-los enxergar o outro.
Sentem-se donos dos movimentos, dos sindicatos, das organizações... Conservadores que falam de renovação, dominadores que se fazem de dominados, reprodutores da cultura que dizem combater.
Mas, a minha esperança não me deixa. Não sabemos até onde poderemos ir, sabemos que os caminhos até agora não levaram o povo aonde deveriam estar, não temos mais liberdade do que tínhamos antes. Nem mais pão, nem mais circo.
Tudo continua como antes, ou pior, muitos perderam a esperança. Deixaram de sonhar, deixaram de vê, deixaram de sentir o outro.
As burocracias têm o poder sobre a vida, o sofrimento não é ouvido, o choro não é visto. Nos fechamos em nós mesmos, mas ainda temos esperanças.
Em quê?
......
Em você!
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